terça-feira, 12 de março de 2013


Arte Indígena: Uma arte integrada à cultura


Quando dizemos que um objeto indígena tem qualidades artísticas, o fazemos do nosso ponto de vista, e não do ponto de vista do indígena. Para o índio, os mais simples objetos usados no dia-a-dia – redes, potes, cestos e etc — devem ser feitos com muito capricho e perfeição. Os objetos são belos porque são bem feitos, e não por serem obras artísticas.
A beleza também aparece nos acessórios – colares, tangas, cocares – nas máscaras e objetos rituais e nas pinturas corporais. A pintura corporal, do trançado e da cerâmica varia muito de um grupo para outro, como se fosse a marca de cada comunidade.

Fase Marajoara

Destaca-se pela cerâmica: vasos domésticos, simples; vasos cerimoniais e funerários, com decoração mais elaborada e as estatuetas com representações humanas.

Cultura Santarém

Junção dos rios Tapajós e Amazonas, no Pará.
Vasos de cerâmicaRicamente decorados com pinturas, desenhos e relevos com figuras humanas ou de animais.

Arte indígena mais recente

Atividades das comunidades: cerâmica, tecelagem e o trançado de cestos e balaios.

Matérias primas: madeira, cortiça, fibras, palmas, palha, cipó, sementes, coco, resinas, couro, ossos, dentes, conchas, garras e plumas das mais variadas aves.
Na arte indígena desperta interesse também a arte plumária, as máscaras e a pintura corporal.
Arte plumária – não está ligada a uma finalidade, mas apenas à busca da beleza.
Apresenta dois estilospeças maiores como diademas; peças mais delicadas, sobre faixas de tecido de algodão, como colares e braceletes.
Pintura corporal – é usada para transmitir ao corpo a alegria contida nas cores vivas e intensas, por isso a escolha dessas cores é importante.
Cores mais usadas – o vermelho vivo do urucum, o negro esverdeado da tintura do jenipapo e o branco da tabatinga.
Máscarassão artefatos produzidos por homens comuns. Ao mesmo tempo, porém, tornam-se a figura viva do ser sobrenatural que representam. Podem ser feitas de troncos de árvores, palhas de buriti e cabaças.
Resumido por: Adalva Franco

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