segunda-feira, 18 de março de 2013
Luz e sombra
. A luz e a sombra são os elementos básicos para produzir o efeito de Volume nos objetos. Num desenho em duas dimensões, a luz e a sombra são elementos que definem e caracterizam o volume do objeto. O volume é em conjunto com a forma outro dos aspectos que distingue os objetos que nos rodeiam. Este depende da luz que recebe, e por consequência das sombras que este produz.
. A definição correta do volume dum objeto se consegue através da valorização exata das intensidades das suas sombras.Podemos definir dois tipos de sombras, as próprias e as projetadas.As sombras próprias são as que originam o objeto em si próprio e as projetadas são aquelas que ele produz nas superfícies vizinhas.Também se deve ter em consideração os reflexos produzidos pela luz, que projetam as superfícies ou objetos vizinhos já que estas aclaram a sombra própria.
. Entre a luz e a sombra há uma zona de transição ou de “meia sombra”que pode variar em extensão dependendo da intensidade da luz.No exemplo da Figura A-1, distinguimos dois objetos com a mesma forma, tamanhos e proporção, no entanto um representa um círculo e o outro, uma esfera.O círculo passou a ser um elemento bidimensional, a parecer um elemento tridimensional, com volume.A diferença entre os dois objetos é conseguida neste caso pelo efeito da luz e da sombra.
terça-feira, 12 de março de 2013
Arte
Indígena: Uma arte integrada à cultura
Quando dizemos que um objeto
indígena tem qualidades artísticas, o fazemos do nosso ponto de vista, e não do
ponto de vista do indígena. Para o índio, os mais simples objetos usados no
dia-a-dia – redes, potes, cestos e
etc — devem ser feitos com muito capricho e perfeição. Os objetos são belos
porque são bem feitos, e não por serem obras artísticas.
A beleza também aparece nos
acessórios – colares, tangas, cocares
– nas máscaras e objetos rituais e nas pinturas corporais. A pintura corporal,
do trançado e da cerâmica varia muito de um grupo para outro, como se fosse a marca de cada comunidade.
Fase
Marajoara
Destaca-se pela cerâmica: vasos domésticos,
simples; vasos cerimoniais e funerários, com decoração mais elaborada e as
estatuetas com representações humanas.
Cultura
Santarém
Junção dos rios Tapajós e Amazonas, no Pará.
Vasos
de cerâmica – Ricamente decorados com pinturas, desenhos e
relevos com figuras humanas ou de animais.
Arte
indígena mais recente
Atividades
das comunidades: cerâmica,
tecelagem e o trançado de cestos e balaios.
Matérias
primas: madeira,
cortiça, fibras, palmas, palha, cipó, sementes, coco, resinas, couro, ossos,
dentes, conchas, garras e plumas das mais variadas aves.
Na arte indígena desperta interesse também a
arte plumária, as máscaras e a pintura corporal.
Arte
plumária – não está
ligada a uma finalidade, mas apenas à busca da beleza.
Apresenta
dois estilos – peças maiores como diademas; peças mais
delicadas, sobre faixas de tecido de algodão, como colares e braceletes.
Pintura
corporal – é usada para transmitir ao corpo a alegria contida nas cores vivas e intensas, por isso a escolha
dessas cores é importante.
Cores
mais usadas – o
vermelho vivo do urucum, o negro esverdeado da tintura do jenipapo e o branco
da tabatinga.
Máscaras – são
artefatos produzidos por homens comuns. Ao mesmo tempo, porém, tornam-se a
figura viva do ser sobrenatural que representam. Podem ser feitas de troncos de
árvores, palhas de buriti e cabaças.Resumido por: Adalva Franco
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