quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Reflexão

Afaste-se das pessoas sem juízo porque gente assim
não tem nada para ensinar. Provérbios 14:7

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Reflexão

LEMBRA - TE  DO TEU CRIADOR NOS DIAS DA TUA MOCIDADE......( Eclesiastes 12:1

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Vick Muniz

Encontrei algo muito bom sobre Vick Muniz é só
Clicar aqui

domingo, 30 de outubro de 2011

Análise da obra: A Fonte

Este texto foi postado por Tony Bellotto. Achei muito bom e por isto estou colocando aqui para vocês.Façam uma boa leitura!!!


A mijada de R. Mutt

A Fonte é o nome daquele mictório – também conhecido como mijadouro ou urinol em português castiço – alçado à obra de arte revolucionária pelo gênio, visão, oportunismo e imensurável senso de humor de Marcel Duchamp. Leio numa matéria da Economist traduzida pela Carta Capital que alguns críticos a consideram a obra de arte mais importante do século XX. O francês Duchamp, como se sabe, já era um pintor e escultor razoavelmente conhecido aos trinta anos, em 1917, e integrava o conselho da Sociedade de Artistas Independentes.
Naquele ano a sociedade organizava uma grande exposição nos Estados Unidos e Duchamp decidiu inscrever uma obra na mostra, aproveitando um hábito que desenvolvera nos últimos tempos e que alguns amigos interpretavam como simples brincadeira: a utilização de material de uso comum em suas esculturas. Foi assim que “assinou” um prosaico mijador com o pseudônimo – ele sabia que todo mundo consideraria aquilo uma piada – de R.Mutt, mais a data, 1917, batizou-o como A Fonte e o inscreveu na exposição.
O urinol foi obviamente vetado pelo conselho, que não enxergou ali nenhum trabalho artístico, e Duchamp, em protesto, se demitiu. A história rendeu algumas notas na imprensa americana e o mijador acabou esquecido, jogado nalgum lixão obscuro ou mesmo destruído. Não se sabe ao certo que melancólico fim levou a obra mais importante do século XX. Nasceu ali, talvez sem que o próprio Duchamp se desse conta, o conceito de ready-made, que revolucionaria a arte contemporânea. Mas a percepção da importância da Fonte como um novo conceito de arte, em que a ideia vale mais que o objeto que a expressa, chegaria mais tarde, e só trinta anos depois o urinol assinado por R. Mutt tornou-se, enfim, um objeto cobiçado e valoroso.
Em 1964 Duchamp decidiu repetir o gesto artístico que o consagrara – comprar mijadouros em lojas de construção – e nove Fontes foram distribuídas a museus e acervos. A ironia, grande piada e fabulosa sacada de Duchamp é que os mijadores de porcelana barata comprados por um punhado de dólares tornaram-se, depois de assinados por R.Mutt, obras orçadas hoje em dia em alguns milhões de dólares, cada uma. Tudo isso porque Duchamp pensou no mijador como arte. Teria se inspirado num momento de devaneio durante uma prosaica mijada?

Romero Brito

Olá alunos , encontrei uma reportagem sobre o artista Romero Brito e estou colocando aqui para vocês o site para que possam pesquisar.

Clique aqui

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Alex Vallauri


Alex Vallauri e o inicio do graffiti no Brasil


Sem dúvida, Alex Vallauri (1949-1987) é considerado um dos maiores percursores da Arte Urbana no Brasil!
Grande utilizador de stencil e da rua como um dos principais suportes para o seu trabalho!
Alex veio para o Brasil (cidade litorânea de Santos – onde treinou a técnica da gravura retratando as pessoas no porto de Santos – e mais tarde para a capital paulista) com a família no ano de 1965. Formado em Comunicação Visual pela Fundação Armando Álvares Penteado (instituição em que alguns anos mais tarde ministrou desenho). Em 1975 foi se especializar em Artes Gráficas no Litho Art Center na cidade de Estocolmo, na Suécia.Retornando ao Brasil em 1977, deu continuidade aos grafites em espaços públicos, desta vez nos muros de São Paulo. Ao mesmo tempo estudou novas maneiras de aplicações de gravura, como a xerografia.
Pioneiro na arte do graffiti no Brasil, Alex usou outros suportes além dos muros urbanos; estampou camisetas, bottons e adesivos. Para ele, o graffiti é a forma de comunicação que mais se aproxima do seu ideário de arte para todos.
Seu interesse por objetos kitsch fez com que, em meados dos anos 1970, passasse a fotografar painéis de azulejos, pintados nos anos 1950 e colados nas paredes de restaurantes de São Paulo. Seus registros fotográficos resultaram no vídeo Arte para Todos, mostrado na Bienal Internacional de São Paulo em 1977.
Para outras documentações envolvendo a decoração kitsch passou a observar e registrar embrulhos de papel de confeitarias, padarias e outros tipos de comércios. Iniciou uma coleção de carimbos de uma fábrica com desenhos da década de 1950. Totalizando uma coletânea de 400 carimbos, Vallauri compôs suas obras utilizando esses carimbos em outras novas técnicas experimentadas por ele.
As imagens apresentadas em seus trabalhos eram de simples e rápido entendimento, pois ele acreditava que uma vez expostas em meio ao caos da cidade, as imagens deveriam ser de imediata compreensão.
No final dos anos 1970, o graffiti de uma bota preta, de salto fino e cano longo, foi um dos trabalhos do artista – produzido e inserido na paisagem urbana – no anonimato. Na mesma época, enviou para artistas e amigos uma seqüência de postais manufaturados que consistiam em cópias de cartões postais, contendo edifícios históricos da cidade, com a intervenção do carimbo da bota preta sobreposto aos arranha-céus e com frases sobre a invasão da bota na cidade.
Apropriou-se também de imagens das histórias em quadrinhos e da história das artes.
Entre 1982 e 1983 foi para Nova Iorque para estudar artes gráficas no Pratt Institute. Voltando ao Brasil, passa a dar aulas na FAAP. Participou da 18ª Bienal de São Paulo, em 1985, com uma instalação, e seu trabalho mereceu retrospectiva no Museu da Imagem e do Som em 1998. Morreu no dia 27 de março de 1987.
O vídeo a seguir mostra trechos do momento de sua vida em que estava realizando o trabalho de “A Rainha do Frango Assado”, que foi também tema da instalação da 18ª Bienal Internacional de São Paulo(1985). Reparem no último recado que ele deixa!
“…Alex Vallauri e eu nos conhecemos no início da década de 1980 quando ele estava vivo e morava em Nova York seu estúdio dava vista para Tompkins Square Park.
Alex era um homem humilde, e certamente não é um tipo de auto-promoção.
Quando ele saiu de NYC para visitar família dele em São Paulo, ele não estava se sentindo bem, e através da nossa língua barreira eu tentei explicar que ele poda estar apresentando sintomas da misteriosa nova doença ‘gay’, o HIV.
Com seu sintomas atribuídos à inalação dos vapores de tintas spray, Alex se tornou progressivamente doente, e escrevia cartas para mim descrevendo sua vida de volta no Brasil, e como o seus ‘tratamentos médicos’ foram indo. A sua última carta, escrita por ele e por um amigo, porque sua visão foi afetada, foi datada de 27 de dezembro de 2006. Nela, ele escreveu que ele estava esperando para ser coima em seis meses. Foi exactamente seis meses mais tarde, em seu aniversário, 27 mar, que ele faleceu.
Hoje 27 mar é um Dia Nacional de Graffiti Arte no Brasil. A morte por HIV de Alex foi o catalisador que permitiu que houvesse discussão aberta no Brasil, assim como o Rock Hudson nos EUA.
Eu não tinha entendido que Alex foi considerado importante na transformação da rua vandalismo em uma forma artística superior, e que sua arte foi avaliado pelo críticos de arte.
Foi cerca de 15 anos após a sua morte que durante a conversa na Internet com um estudante de belas artes de São Paulo, eu perguntei: “Você já ouviu falar de um artista chamado Alex Vallauri?” Ele respondeu, “Você está brincando, certo? Isso seria como me perguntando se você nunca ouviu falar de Andy Warhol!”…”
Estes são relatos de Braian Halphman, que foi amigo de Alex

Alex Vallauri


BiografiaAlex Vallauri (Asmara Etiópia 1949 - São Paulo SP 1987). Grafiteiro, artista gráfico, gravador, pintor, desenhista e cenógrafo. Chega ao Brasil em 1965 e estabelece-se em Santos, SP, transferindo-se depois para a capital paulista. Ainda em Santos, inicia-se em xilogravura e é premiado no Salão de Arte Jovem, em 1968. Em 1970, expõe individualmente naAssociação Amigos do Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP. No ano seguinte, forma-se em comunicação visual pela Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP e, dois anos depois, torna-se professor de Desenho de Observação e Livre Expressão da mesma escola. Especializa-se em litografia no Litho Art Center de Estocolomo, Suécia, em 1975. A partir de 1978, de volta ao Brasil, realiza grafites e trabalha com ste ncils em São Paulo. Realiza individual na Pinacoteca do Estado de São Paulo - Pesp em 1981. Vive em Nova York, onde cursa artes gráficas no Pratt Institute, entre 1982 e 1983. Participa da Bienal Internacional de São Paulo em 1971, 1977, 1981 e 1985, quando mostra a série A Rainha do Frango Assado, tema de instalação neste último evento. Em 1988, sua obra é tema da retrospectiva Viva Vallauri, realizada no Museu da Imagem e do Som - MIS, em São Paulo.
Comentário críticoAlex Vallauri chega ao Brasil em 1965 e estabelece-se em Santos. Nessa época, produz registros gráficos de alto contraste, cujos temas são personagens do porto, como estivadores e prostitutas.
Na década de 1970, já em São Paulo, Vallauri desenvolve uma linguagem gráfica evocativa da Pop Art, elaborando xilogravuras de grandes dimensões que ganham o espaço público, como Boca com Alfinete (1973), de evidente teor político. Objetos e o corpo humano - ou fragmentos dele - são temas privilegiados dessas intervenções.
A partir de fins dessa década, e dando continuidade à mesma exploração de uma iconografia que remete à cultura de massa dos anos 1950, adota o graffiti como linguagem, concebendo personagens que remetem àqueles das histórias em quadrinhos e, em especial, às pin-ups. O stencil é largamente empregado (são moldes de papelão, como máscaras, que recebem tinta em spray). Também se apropria de figuras conhecidas das histórias em quadrinhos, como o personagem Mandrake, de Lee Falk. As imagens são transferidas para o papel e ganham o espaço da arte postal e dos livros de artista.
Em 1985, apresenta na Bienal Internacional de São Paulo a instalação A Festa da Rainha do Frango Assado, uma reunião dos graffitis com os quais vinha trabalhando e aliada a objetos, simulando os ambientes de uma casa repleta de ícones da sociedade de consumo. A obra irônica trata-se de um espaço de frivolidades a partir de uma cenografia absolutamente precária, apontando para o caráter descartável da modernidade.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pablo Picasso

Uma pequena análise da obra : Mendigos junto ao mar.



Mendigos junto ao mar

A rudeza das superfícies não impede que toda ternura do artista pelos miseráveis extravase nesta pintura. Os tecidos rotos põem à mostra as anatomias esqueléticas, como nas costas da mulher, onde aparece a ossatura saliente. O frio congela os corpos e as almas. O azul profundo configura um ambiente melancólico devastador. 

Mendigos junto ao mar


A rudeza das superfícies não impede que toda ternura do artistapelos miseráveis extravase nestapintura. Os tecidos rotospõem à mostra as anatomias esqueléticas, como nas costas da mulher, onde aparece a ossatura saliente. O frio congela os corpos e as almas. O azulprofundo configura um ambiente melancólico devastador. 

Análise de várias obras

Olá alunos, estou colocando aqui um blog para facilitar a vida de vocês. São várias análises de obras e artistas importantes na História da Arte. Boa pesquisa!!!


Clique aqui

Alexa Meade


À primeira vista, os trabalhos de Alexa Meade parecem quadros expressionistas. Mas olhe com mais atenção e perceba: trata-se de muito mais do que isso, pois são instalações bem tridimensionais.
pintura pintora artista alexa meade
Quando olhamos pela primeira vez, não percebemos. Parecem-nos quadros expressionistas bem pintados. Mas olhe com mais atenção, especialmente para os olhos: é praticamente a única coisa no ser humano que não pode ser camuflada. Alexa Meade descobriu uma nova forma de fazer arte, indo além do bodypainting. Ela faz instalações, adaptando os objectos à sua forma de ver o mundo.
Meade adapta o real ao seu mundo, usando uma técnica própria que faz com que a realidade pareça uma figura bidimensional e criando uma ilusão até para o espectador mais atento. "Trompe l'oeil" é o nome da colecção destes trabalhos onde usa tinta acrílica e leva ao extremo o lema "a arte imita a vida", já que o faz em cima da própria vida. Como se construísse uma máscara em cima dos objectos sobre os quais trabalha, mantendo o seu âmago, sem o danificar.
Alexa Meade tem apenas 23 anos e, ao contrário do que possa parecer, a carreira artística nem sempre lhe foi óbvia. Proveniente de Washington D.C., licenciou-se em Ciência Política e já estagiou no Capitólio por várias vezes, sendo que em 2008 fez parte da equipa de imprensa da campanha de Barack Obama. Só há menos de um ano, quando terminou de estudar, é que se decidiu pela sua paixão artistica, trazendo da política a ideia de que as experiências não são verdades absolutas e, por isso, nunca são interpretadas da mesma forma: ver não significa necessariamente acreditar.
"Os modelos que utilizo são transformados em personificações da interpertação do artista da sua essência. Quando vemos uma fotografia ou vemos a instalação pronta, as pessoas que estão por trás do trabalho desaparecem, eclipsadas pelas suas próprias máscaras". (Tradução livre) É por estas palavras que Alexa Meade descreve o seu trabalho, revelando como nos proporciona uma mudança na forma como vivemos as relações espaciais e, por consequência, emocionais.
pintura pintora artista alexa meade
pintura pintora artista alexa meade
pintura pintora artista alexa meade
pintura pintora artista alexa meade
pintura pintora artista alexa meade
ZZ155BF8FE.jpg
pintura pintora artista alexa meade
Alexa Meade website | flicker


Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2010/05/alexa_meade_realidade_ou_pintura.html#ixzz1bqyrVXg9

sábado, 22 de outubro de 2011

Análise da obra Mulheres correndo na praia de Pablo Picasso


O quadro Duas mulheres correndo na praia, de 1922, foi pintado com a técnica guache sobre prensado, e pode ser visto no Musée Picasso, em Paris.
Áudio-descrição
Ao centro do quadro, duas mulheres brancas, jovens, de cabelos escuros, pernas grossas e de pés descalços correm na praia, com as mãos dadas acima da cabeça. Elas usam vestido claro, na altura do joelho. Os vestidos, esvoaçantes com o vento, lhes caem dos ombros, deixando-lhes o seio esquerdo à mostra. Em primeiro plano, um pouco mais à esquerda do quadro, uma mulher tem o rosto voltado para cima e os cabelos soltos ao vento, à altura dos ombros. A cabeça da mulher é pequena, desproporcional ao pescoço largo e ao corpo. Com o braço esquerdo erguido ela segura a mão da mulher à direita; o braço direito aberto, estende-se à altura da cintura, com a mão espalmada para baixo. A perna esquerda, levemente flexionada para trás, mostra o pé no ar. Com o pé direito, calcanhar levantado, ela pisa a areia branca da praia.
A mulher da direita está mais ao centro do quadro, num segundo plano. Ela é gorda, o rosto está de perfil, sobre o pescoço longo e grosso. Os cabelos escuros voam ao vento. Com o braço direito erguido, ela segura a mão da mulher da esquerda. O braço esquerdo, comprido, grosso e desproporcional ao corpo, está estendido para frente, à altura do ombro. Esta
mulher tem as pernas grossas e curtas. Ela pisa a areia com o pé esquerdo, enquanto a perna direita está ligeiramente flexionada, por trás da mulher da esquerda. Sob os pés das duas vê-se, à esquerda, uma porção de areia mais escura e, ao centro e à direita da praia, uma porção mais clara, com maior luminosidade. Ao fundo, o azul do mar calmo se une ao azul do céu com nuvens carneiras.

Fonte(s):

www.rbtv.associadosdainclusao.com.br

domingo, 25 de setembro de 2011

O Figurativo, O Abstrato e o conceitual

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Body Art

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Colagraf

Aulas e técnicas sobre Colagraf

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Linear e Pictórico

Conceitos.

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Figurativa e Abstrata


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http://artesatividades.blogspot.com/2011/04/arte-figurativa-e-arte-abstrata.htm




Arte Figurativa

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Arte Objeto

Arte criada por Pablo Picasso.

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Conceito de Expressionismo

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Conceito de Expressionismo


Expressionismo

Expressionismo e outros.

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Vários conceitos

Apropriação e muitos mais.


http://andrekenji.com.br/diario/?p=11

Pintores brasileiros

Vida e obras de artistas brasileiros e vários videos com técnicas de pintura para quem se interessar. Muito bom.





http://www.pinturasemtela.com.br/category/pintores-brasileiros/page/2/

Imagens

Cândido Portinari e outros com vida e obras.


http://www.google.com.br/imgres?q=candido+portinai+e+victor+meireles&um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1152&bih=775&tbm=isch&tbnid=igeVjyygZcFX6M:&imgrefurl=http://www.pinturasemtela.com.br/category/pintores-

O Figurativo, O Abstrato e o Conceitual

Queridos alunos, estou postando esse site para que vocês que não compreenderam em sala de aula, possam de alguma forma com tempo, desmistificar esses conceitos.
Façam uma boa leitura e tenham uma boa compreensão.


http://artevis.blogspot.com/2007/07/o-figurativo-o-abstrato-e-o-conceitual.html

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Muralismo

Mais um site sobre muralismo.

http://apredizartes.blogspot.com/2010/07/projeto-do-muralismo-ao-grafite.html

Fotografia

Um dos fotógrafos mais realistas do século. Eu me emocionei quando fui visitar a sua exposição na Galeria Jaime Câmara, e até hoje quando revejo suas fotos. Essas fotos são para vocês curtirem....

Fotografia

O século prodigioso.

http://oseculoprodigioso.blogspot.com/2006/01/penn-irving-fotografia.html

Arte abstrata

O século prodigioso.

http://oseculoprodigioso.blogspot.com/2005/04/tpies-antoni-arte-abstracta.html

Max Ernest

Um século de muito prodígio

Performance

Conceito



http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=3646

Esculturas de esqueletos

Coloquei esse site para que vocês se identifiquem com outros materiais alternativos.



http://bocaberta.org/2011/09/artista-faz-esculturas-de-esqueletos-decorados-com-flores.html

Esculturas com massa de modelar


Essa técnica é muito difícil, porém, muito interessante.



http://www.esculturas.vai.la/

Esculturas de papelão

Achei muito interessante porque são feitas de material alternativo.




http://nagueva.com/esculturas-de-papelao.html

Grafite x Pichação




http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/grafite-x-pichacao-dois-lados-da-mesma-moeda

Documentário

Mais uma sobre grafite.


http://www.youtube.com/watch?gl=BR&feature=related&hl=pt&v=gmeUDjDWANA

Grafite


Eduardo Kobra e o muralismo do Brasil. Ele é mesmo Cobra.





http://www.youtube.com/watch?v=-IsfioFP7Y4

Muralismo

Olá! alunos, espero que a vida de vocês em Arte, esteja bem fácil agora. Está tudo mastigadinho para que ninguém reclame!!!!

Boa pesquisa.......





http://apredizartes.blogspot.com/

Funções da Arte

Olá! turma , aqui vai mais um site para vocês adquirirem muito mais conhecimento sobre Artes Visuais. Boa leitura!





http://ellenpeliciari.arteblog.com.br/129420/FUNCOES-DA-ARTE-ESTETICA-E-CRITICA/3/?precyear=1&month=08&year=2011

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Material que pode ajudar no vestibular

Encontrei coisas importantes sobre Cândido Portinari, um dos mais conhecidos artista brasileiro citado nas provas do ENEM e Vestibulares nesse site. Espero que vocês se deliciem com a história desse artista maravilhoso.

http://pre-vestibular.arteblog.com.br/46287/PORTINARI-interpretacao/

sábado, 10 de setembro de 2011

Gravura

Gravura: conceito, história e técnicas
Mauro Andriole
O termo "gravura" é muito conhecido pela maioria das pessoas, no entanto, as várias modalidades que constituem esse gênero, costumam confundir-se entre si, ou com outras formas de reprodução gráfica de imagens. Isto faz da gravura uma velha conhecida, da qual pouco sabemos de fato.
De um modo geral, chama-se "gravura" o múltiplo de uma Obra de Arte, reproduzida a partir de uma matriz. Mas trata-se aqui de um reprodução "numerada e assinada uma a uma", compondo desta forma uma edição restrita, diferente do "poster", que é um produto de processos gráficos automáticos, e reproduzido em larga escala sem a intervenção do artista.
Um carimbo pode ser a matriz de uma gravura, a grosso modo. Mas quando esse "carimbo" é fruto da elaboração e manipulação minuciosa de um artista, temos um "original" - uma matriz - de onde surgirão as imagens que levarão um título, uma assinatura, a data e a numeração que a identificam dentro da produção desse artista: torna-se uma Obra de Arte.
Cada imagem reproduzida desta forma, é única em si, independentemente de suas cópias, consequentemente, cada gravura "é única", é uma Obra original assinada. O fato de haver cópias da mesma imagem, nada tem a ver com a questão de sua originalidade. Ao contrário disso, a arte da gravura está justamente na perícia da reprodução da imagem, na fidelidade entre as cópias, este é um dos fatores que distinguem o artista "gravador".
Quando falamos de gravura, temos em mente um processo inteiramente artesanal. Desde a confecção da matriz, até o resultado final da imagem impressa no papel, a mão do artista está em contato com a Obra.
Depois de impressa, cada gravura recebe a avaliação particular do artista, que corrige os efeitos visuais ou os tons e cores, ou ainda, acrescenta ou elimina elementos que reforcem o caráter que quer dar à imagem.
Quando a imagem chega ao "ponto", define-se a quantidade de cópias para a edição. As gravuras editadas são assinadas, numeradas e datadas pelo próprio artista. Em geral a numeração aparece no canto inferior esquerdo da gravura - 1/ 100, ou 32/ 50 por exemplo - isto indica o número do exemplar (1 ou 32), e quantas cópias foram produzidas daquela imagem (100 ou 50). O número de cópias varia muito, e depende de fatores imprevisíveis, que vão desde a possibilidade técnica que cada modalidade permite, ou também da demanda "comercial", ou do desejo do artista apenas. Grandes edições não chegam a 300 cópias, mas em geral o número é muito menor, ficando por volta de 100. Gravuras em Metal costumam ser as de menor tiragem, devido ao desgaste da matriz, que não costuma agüentar muito mais de 50 cópias.
Outras indicações também são usadas em gravuras: PI (prova do impressor), BPI (boa para impressão, quando chega-se ao resultado desejado para todas as cópias), PE (prova de estado, que indica uma etapa da imagem antes de sua configuração final), PCOR ( prova de cor, correspondendo à investigação de combinações de cores e tons), e também PA (prova do artista, que representa um percentual que o artista separa para seu acervo, em geral 10% da edição)
Além do trabalho do artista, há também a preciosa atuação do "impressor", uma figura que está atrás do pano, por assim dizer, alguém que não cria a imagem, tampouco assina a Obra, mas faz com que ela "apareça" aos olhos do artista, literalmente.
O impressor é quem domina os segredos do "processamento da matriz e da reprodução fiel das cópias". Há artistas impressores também, mas no geral, a gravura é fruto de um trabalho coletivo.
A gravura é um meio de expressão que sempre ocupou lugar de destaque na produção da maioria dos artistas, pois possui características sem equivalência em outras modalidades artísticas. Suas operações sofisticadas e a invenção dos métodos de imprimir, e das próprias prensas, fizeram do ofício do artista gravador um misto de gênio da criação, com engenheiro e alquimista. Não é difícil imaginar as dificuldades de produção de uma gravura em Metal, ou Litografia em épocas que eram iluminadas a fogo, num tempo em que a carroça e o cavalo eram os transportes mais comuns nas grandes cidades, e que nada se sabia sobre plástico ou nem se imaginava a possibilidade de comprar uma lixadeira elétrica na loja de ferragens.
A Arte da gravura exigia conhecimentos que iam muito além do seu próprio universo. E igualmente, sua penetração na sociedade nada tinha de comum com o que hoje observamos, daí seu alto valor como técnica e conhecimento dentro das atividades humanas num mundo pré-industrial.
A gravura serviu de laboratório para grandes idéias e para veicular ideais com maior facilidade, criando interação entre camadas distintas da sociedade.
A interação do artista com o impressor pode comparar-se a do maestro com o músico durante uma sinfonia. Cada um é mestre em seu ofício, e não há mérito maior para um ou para outro, senão o de "juntos" obterem a Obra de Arte.
Existem vários tipos de gravura, ou, técnicas distintas de reproduzir uma Obra. As mais utilizadas pelos artistas são: a gravura em Metal, a Litografia, a Xilografia, o Linóleo e a Serigrafia.
Daremos uma breve descrição destas modalidades de gravura, apenas como uma aproximação inicial, levando em consideração que o estudo aprofundado exigiria muito mais tempo e formas específicas que fogem completamente do propósito deste artigo. De alguma forma, contudo, investigaremos o fascinante universo da gravura e comprovaremos que ela é objeto de grande valor na história humana.
METAL
A gravura em Metal é uma das mais antigas, temos Obras nesta técnica, produzidas por vários gênios da Renascença, como Albert Dürer por exemplo, datando de 1500 d.C.
A técnica do Metal consiste na "gravação" de uma imagem sobre uma chapa de cobre. Os meios de obter a imagem sobre a chapa são muitos, e não seria exagero dizer que são quase "infinitos", pois cada artista desenvolve seu procedimento pessoal no trato com o cobre. De um modo geral, o artista faz o desenho por meio de uma ponta seca - um instrumento de metal semelhante a uma grande agulha que serve de "caneta ou lápis". A ponta seca risca a chapa, que tem a superfície polida, e esses traços formam sulcos, micro concavidades, de modo a reterem a tinta, que será transferida através de uma grande pressão, imprimindo assim, a imagem no papel.
Esta não é a única forma de trabalhar com o Metal, como dissemos antes, mas é um procedimento muito usual para os gravadores. Além de ferir a chapa de cobre com a ponta seca, obtendo o desenho, a chapa também pode receber banhos de ácido, que provocam corrosão em sua superfície, criando assim outro tipo de concavidades, e consequentemente, efeitos visuais. Desta forma o artista obtém gradações de tom e uma infinidade de texturas visuais. Consegue-se assim uma gama de tons que vai do mais claro, até o mais profundo escuro.
Os dois procedimentos, a ponta seca e os banhos de ácido, são usados em conjunto, e além destes, ainda há outros mais sofisticados, mas que exigem longas explicações, pois envolvem a descrição de operações muito complexas. A ponta seca é o instrumento mais comum, mas existem vários outros para gravar o cobre, cada qual conferindo um possibilidade diferente ao artista.
LITOGRAFIA
A Litografia surge por volta de 1797, inventada por Alois Senefelder.
Desta vez, a matriz a partir da qual se reproduzem as cópias é uma pedra, que é igualmente polida, como o cobre, e que também receberá banhos corrosivos que criarão micro sulcos para reter a tinta que será impressa no papel.
O processo de gravação na pedra litográfica se dá primeiramente através da utilização de material oleoso, com o qual se elabora a imagem. Este material pode ter várias formas diferentes.
Existem como "lápis litográficos" ( possuindo gradações distintas quanto ao seu grau de dureza, assim como os lápis de grafite de desenho - série H, os mais duros, e série B, os macios.) Também podem ser em formato de "barrinhas", como o giz de cera comum, com os quais se desenha na pedra. E há tintas à base de óleo que também gravam a pedra, usando-se o pincel, como uma espécie de nanquim. E até o contato da mão do artista pode "marcar" a imagem, fato que exige perícia na hora de desenhar, evitando manchas acidentais. O desenho feito na pedra é sempre em preto, as cores só vão surgir na hora de imprimir a imagem no papel.
Temos, portanto, em síntese, que a pedra litográfica é sensível à gordura, e que a imagem produzida, pode ser obtida através de inúmeras formas conforme os materiais acima citados. Fica claro que isto permite uma vasta diferenciação entre as técnicas de cada artista, conferindo assim, sempre efeitos muito pessoais na criação da imagem.
Além de "gravar" a pedra com "gordura", é preciso que o artista isole as áreas que ficaram "em branco", ou seja, que continuam sem desenho. Isto se faz com uma goma, "lacrando" a pedra para o processo de corrosão. Somente as áreas desenhadas sofrerão o ataque corrosivo, de modo a criar micro concavidades para a receber a tinta, as demais continuarão "em branco" e estarão sempre molhadas durante a impressão. A tinta também é oleosa, por isso só adere aonde está o desenho, nas área "em branco" sofre a ação repelente da água.
A tinta é transferida para a pedra já "processada" usando-se um rolo de borracha, semelhante ao rolo de esticar massas. Apenas uma fina camada de tinta é suficiente para imprimir a imagem no papel.
A operação final é a "passagem" da imagem para o papel usando-se uma grande prensa que esmaga o papel sobre a pedra.
XILOGRAFIA
A forma mais antiga de impressão é a utilização de um relevo que recebe a tinta, a partir do qual se transfere a imagem para outra superfície. Dentre estes processos está a Xilografia.
A Xilografia consiste numa matriz em alto relevo produzida em madeira. Esta forma de gravação foi amplamente utilizada ao longo de toda história. Grandes nomes da Arte serviram-se de seus recursos, seja em períodos longínquos, ou em nossa época.
A imagem é gravada através de goivas, formões e pontas cortantes. O artista "entalha" seu desenho na madeira, ao modo de um escultor, mas tem em mente que essa matriz não é a Obra, e sim o meio para alcançá-la. Depois disso, a matriz recebe a tinta e vai para a prensa com o papel. Há também a impressão com as costas de uma colher. Esta técnica exige grande habilidade do artista e permite a obtenção de detalhes que a prensa não consegue alcançar.
LINÓLEO
Esta técnica assemelha-se ao entalhe da Xilogravura, no entanto, ao invés de madeira, a matriz é de material sintético - placas de borracha, chamadas "linóleo".
Igualmente a "Xilo", a placa de linóleo receberá a tinta que ficará nas partes em alto relevo, e sobre pressão será transferida para o papel.
Esta técnica é mais recente do que a Xilogravura devido ao material de sua matriz, e foi muito utilizada pelos artistas modernos, como Picasso por exemplo.
SERIGRAFIA
A Serigrafia é a modalidade mais recente das técnicas apresentadas até então. Convivemos diariamente com Serigrafias sem desconfiarmos que também são usadas por artistas. Geralmente conhecemos pelo nome Silk-Screen, isto é, Estamparia.
Este meio de impressão é muito comum na utilização comercial, servindo para uma larga aplicação, seja em tecidos, plásticos, vidro, cerâmica, madeira ou metal.
Quando se trata de uma Obra de Arte no entanto, a Serigrafia se sofistica e recebe tratamento diferenciado em todo seu processo, tanto quanto nas tintas usadas, como também no número de impressões que formam a imagem, ganhando assim qualidade, mais distanciando-se da aplicação comercial em larga escala.
O processo de gravação consiste em transferir a imagem desenhada para uma "tela de nylon". O desenho pode ser feito com tinta opaca (nanquim) em material transparente (acetato ou papel vegetal), obtendo-se o "filme" que servirá para gravar a tela (matriz).
Este processo assemelha-se ao da fotografia. Em resumo, o filme desenhado é posto sobre a tela de nylon, que recebeu uma fina camada de líquido (emulsão) sensível à luz. Dentro de uma caixa escura, a tela de nylon com o desenho são expostos a luz muito forte. Passado alguns minutos a emulsão que recebeu a luz seca e adere ao nylon, e a que ficou protegida pelo desenho é retirada com água.
O resultado é uma espécie de "peneira", digamos assim, sendo que a parte desenhada esta livre para a passagem da tinta e o restante está vedado pela emulsão.
A impressão se faz através de rodos que "empurram" a tinta que é posta dentro da tela de nylon, pelos orifícios deixados em aberto que formam o desenho. A impressão é feita numa mesa na qual se fixa a tela com dobradiças, de modo a permitir que levante-se a tela (como quem abre e fecha uma porta) e coloque-se o papel sempre no mesmo lugar para receber a imagem. O número de impressões é que permite a composição total do desenho, somando as cores e formas a cada nova impressão -assim como quem pinta uma paisagem, e primeiro pinta o tudo o que é azul, depois o que é amarelo, e assim por diante, e dessa forma chega ao resultado final.
NÚMERO DE IMPRESSÃO E MATRIZES
Em geral uma gravura pode ser feita com apenas uma matriz e uma impressão, isto serve para todas as modalidades consideradas aqui. Mas a utilização de várias matrizes e várias impressões também é bastante comum, sobretudo nas Serigrafias. Desta forma, o processo descrito para a gravação da imagem numa matriz, seja no cobre, na pedra, na madeira, na borracha ou no nylon, é multiplicado pelo número de vezes que o artista precisou para obter sua imagem ideal. O mesmo ocorre com a impressão. Assim, temos gravuras que resultam de 4, 5, 8 matrizes, e que exigiram o mesmo número de impressões. Há casos de Serigrafias com até 30 impressões ou mais.
Isto torna o processo da gravura muito dispendioso, e seu produto numa Obra de grande empenho do artista e do impressor, pois estamos falando de operações sofisticadas, inteiramente manuais, que envolvem muita atenção e força, principalmente no trato com as pedras litográficas e polimento de matrizes de cobre.
E diga-se de passagem, que não citamos os cuidados com os papeis, que exigiria outro artigo de igual tamanho, além da limpeza de tudo o que esta arte envolve.
No entanto, é importante termos em mente, que seja qual for a técnica escolhida pelo artista - Metal, Litografia, Xilogravura, Linóleo ou Serigrafia - o que vale acima de tudo, é a capacidade de expressão que cada meio permite, e como isto irá de encontro às necessidades do artista.
Desse panorama da gravura, chega-se rápido a compreensão de como é uma atividade especializada, e como não pode ser comparada aos produtos fabricados pelos meios industriais. Antes de qualquer conclusão, um fato destaca-se a priori: a Obra de Arte é sempre fruto de muito empenho, dedicação, estudo e Amor à Beleza.
Assim, cada modalidade de gravura terá seu "idioma" peculiar, ainda que cada artista pronuncie seus próprios "poemas" com ele. Isto significa que as comparações não são cabíveis, pois não se trata de avaliar perícia e virtuosismo de um em detrimento de outro. Na verdade, quando falamos sobre Arte, não alcançamos jamais sua essência mirando nos aspectos técnicos. É possível, sim, que o virtuosismo de um artista nos impressione, mas isso não nos revela mais do que a superfície de seu espírito. Se desejamos mais do que isso, precisamos de silêncio e muito desprendimento de tudo aquilo que é material, e só assim a Obra se revelará plenamente em nós e cumprirá seu destino: emocionar.
Retirado de casa da cultura.org


Colagraf


A técnica colagraf funda-se em produzir uma matriz colando materiais diversos, em uma superfície relativamente dura, como papelão ou similares, de modo que, o relevo dos materiais adicionados que irão gerar a impressão. A matriz produzida através desta técnica permiti a reprodução da mesma imagem, gerando várias estampas.
Para confeccionar a estampa intitulada de “gato” colei no papel panamá lantejoulas de tamanhos variados, aparas de lápis, retalho de EVA e barbante para fazer ao esboço do gato, depois que a cola secou impermeabilizei a matriz com quatro demãos de goma laca.
Para imprimir a imagem entintei a matriz com tinta gráfica preta usando um rolo de borracha, coloquei a folha de papel sulfite sobre a matriz e friccionei com as costas de uma colher de pau.
Na estampa “África” adicionei papel microondulado (bacia), papelão (silhueta da mulher), linha de bordado (pulseira e colar) e tinta acrílica em alto relevo (árvores e o caminho), impermeabilizei a matriz com quatro demãos de goma laca e a impressão foi feita na prensa.
Na matriz de colagraf sem título foi adicionado papel de seda amassado, papel laminado texturizado e linha de bordado para ponto cruz, novamente impermeabilizei a matriz com quatro demãos de goma laca e a impressão foi gerada na prensa.
É notável a superioridade de qualidade gráfica da impressão gerada na prensa em relação à impressão feita através de fricção com a colher de pau, contudo, optei pelo envio da impressão feita com fricção da matriz “gato”, pois devido à espessura a impressão na prensa não ficou boa somente às extremidades ficavam nítidas.
Retirado de marcelaartesvisuais.blogspot.com


Pop Art



Um movimento interessado na desconstrução dos ícones reconhecidos pela sociedade industrial.
O lugar da arte sempre foi um tema extensamente debatido entre críticos, apreciadores, pesquisadores e os próprios artistas. Durante um bom tempo, o mundo da arte foi pensado como uma esfera autônoma, regida por seus próprios códigos e fruto de uma criatividade centrada na individualidade do artista. Contudo, principalmente a partir do século XX, notamos que essa separação entre a arte e o mundo veio perdendo força na medida em que movimentos diversos buscaram quebrar tais limites.
Na década de 1950, observamos a formulação de um movimento chamado de “pop art”. Essa expressão, oriunda do inglês, significa “arte popular”. Ao contrário do que parece, essa arte popular que define tal movimento não tem nada a ver com uma arte produzida pelas camadas populares ou com as noções folcloristas de arte. O “pop art” enquanto movimento abraça as diversas manifestações da cultura de massa, da cultura feita para as multidões e produzida pelos grandes veículos de comunicação.
Ao envolver elementos gerados pela sociedade industrial, a “pop art” realiza um duplo movimento capaz de nos revelar a riqueza de sua própria existência. Por um lado, ela expõe traços de uma sociedade marcada pela industrialização, pela repetição e a criação de ícones instantâneos. Por outro, questiona os limites do fazer artístico ao evitar um pensamento autonomista e abranger os fenômenos de seu tempo para então conceber suas criações próprias.
O movimento “pop art” apareceu em um momento histórico marcado pelo reerguimento das grandes sociedades industriais outrora afetadas pelos efeitos da Segunda Guerra Mundial. Dessa forma, adotou os grandes centros urbanos norte-americanos e britânicos como o ambiente para que seus primeiros representantes tomassem de inspiração para criar as suas obras. Peças publicitárias, imagens de celebridades, logomarcas e quadrinhos são algumas dessas inspirações.
Os integrantes da “pop art” conseguiram chamar a atenção do grande público ao se inspirar por elementos que em tese não eram reconhecidos como arte, ao levar em conta que o consumo era marca vigente desses tempos. Grandes estrelas do cinema, revistas em quadrinhos, automóveis modernos, aparelhos eletrônicos ou produtos enlatados foram desconstruídos para que as impressões e ideias desses artistas assinalassem o poder de reprodução e a efemeridade daquilo que é oferecido pela era industrial.
Entre outros representantes desse movimento, podemos destacar a figura de Andy Warhol, conhecido pelas múltiplas versões multicoloridas de “Marilyn Monroe”, produzida no ano de 1967. Outro exemplo de “pop art” pode ser reconhecido na obra “No Carro”, em que Roy Lichenstein utiliza a linguagem dos quadrinhos para explorar situações urbanas. Ainda hoje, diversos artistas empregam as referências da “pop art” para conceber quadros, esculturas e outras instalações.
Fonte: Brasil Escola

O nascimento de Vênus



"O Nascimento de Vênus", de Sandro Botticelli(figura I)



"O Nascimento de Vênus", de Di Cavalcanti (figura II)

As obras acima relatam o mesmo tema, o qual é a representação da deusa Vênus da mitologia grega, porém aparecem em circunstâncias e contextos completamente distintos.Sandro Botticelli foi um dos mais importantes artistas do Renascimento Cultural, resgatou, de maneira brilhante, muitos aspectos culturais e artísticos das civilizações gregas e romanas, assim seguia temáticas religiosas e mitológicas dessas civilizações. Suas obras também são marcadas pelo realismo, por movimentos suaves e cores vivas, sendo esses representados na pintura "O Nascimento de Vênus" onde, de maneira detalhada, a deusa Vênus emerge do mar sobre uma concha com forma de mulher adulta, no centro da obra, conforme descrito em antigos registros gregos. E há três personagens, um casal a direita de Vênus e uma mulher a sua esquerda.Ao contrário, Di Cavalcanti foi um dos idealizadores da Semana Da Arte Moderna e uma importante referência para o Modernismo e para a história das artes plásticas no Brasil. Tem uma ousadia estética, marcada pela definição dos volumes, pela riqueza das cores, pela luminosidade, costuma fazer a exploração de temas ligados ao cotidiano, característica de vários modernistas. É carregado de lirismo, revelando símbolos de uma brasilidade personificada em mulatos que observam a vida passar, moças sensuais, foliões e pescadores. Alguns desses aspectos são mostrados na pintura (II) acima, ao fundo da obra aparece o mar, como um símbolo do tropicalismo brasileiro.Com isso nota-se que existem alguns aspectos parecidos,como por exemplo, as formas que as supostas deusas localizam suas mãos, porém como foram criados em épocas completamente diferentes, cada obra é classificada de uma forma.