segunda-feira, 16 de abril de 2012

Elementos da comunicação visual

Para quem perdeu a aula é só procurar aqui:
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Estilização da forma

Muito bom! É só clicar aqui: http://blogsequencial.blogspot.com.br/
Não deixe de ver o vídeo Antropofagia, 2010....

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Resumo do Renascimento Cultural


Renascimento Cultural


Foi um movimento que difundiu principalmente nas cidades italianas, pois era um centro de idéias, onde todos os tipos de pessoas cruzavam diariamente por causa do comércio.
- buscou como fonte de inspiração a cultura Greco-Romana;
- tentou conciliar fé e razão;
- desenvolvimento do Mecenato(é a prática de mecenas comprar e patrocinar obras de arte; 
- sede do antigo Império Romano;
- fuga dos sábios de Bizâncio;
- contato com os árabes.

Valores Modernos
Otimismo
- Individualismo;
- Humanismo;
- Valorização da vida terrena

A igreja perde o poder porque estava abusando dele. Essa sempre foi uma tendência da Igreja. Como tinha o poder universal, julgava apta a fazer coisas que até Deus duvida. Começaram a vender relíquias santas, eles exigiam sobretudo a moral, mas se contradizia, pois o próprio clero tinha um comportamento "pecador". A única certeza que as pessoas tinham era a de que iam morrer. Já a igreja incrementava isso, afirmando que somente através da fé poderia ir para o céu. Lutero, não concordava com essas atitudes e faz um movimento, a Reforma que aderiu principalmente a burguesia, surgindo a Igreja protestante. Assim a igreja católica faz a reforma, criando a inquisição, uma maneira de intimidar as pessoas que se afastavam do catolicismo. Surge nesse período também a companhia de Jesus.

A mudança de mentalidade não ocorre do dia para a noite. O homem se inicia com a razão porem quando passava por uma dificuldade recorria a Deus. Esse conflito tomou conta do homem, e podemos perceber nas obras de artes da época. Aos poucos a concepção vai mudando, agora quanto mais dinheiro se tinha, mais Deus olhava para a pessoa. A Id. Média foi chamada de Id. das Trevas pelos renascentistas que alegavam que não havia tido nessa idade uma revolução cultural. Mas sabemos que isso é uma mentira, pois até hoje preservamos esse período em partes.

O Renascimento Italiano foi dividido em três fases:
Trecento - séc: XIV- Petrarca e Giovanni Boccarcio;

Quattrocento  - séc XV- Botticelli e Leonardo da Vinci que foi inventor, pintor, engenheiro,....., enfim as pessoas nessa época tinham de Ter umconhecimento global das coisas.

Cinquecento - séc XVI- Maquiavel, Rafael Sanzio, Michelângelo.

As mulheres pintadas por Rafael Sanzio eram mães com aspectos angelicais, porém sem deixar de lado sua sensualidade. Elas possuíam o rosto corado, pois isso determinava saúde, elas eram bem brancas e um pouco gordinhas.

O renascimento deu toda a bagagem para o homem se lançar ao mar. Ele entrou em decadência logo foi descoberto o caminho para as Índias , diminuindo o intercâmbio cultural no Mediterrâneo.

Essa decadência foi propiciada pela igreja que iniciou a contra reforma, utilizando o tribunal da inquisição.queimavam todos aqueles que tivessem idéias contrárias as da Igreja, chamando os de hereges.


Decadência do Renascimento
- o fato de os mares terem a fama de serem tenebrosos e de terem monstros fez com que o atlântico se tornasse o eixo econômico

- os novos centros comerciais que emergiram impulsionaram os valores renascentistas a atuação da Contra Reforma(Inquisição)

- O físico e astrônomo italiano Galileu afirmava que a Terra girava ao redor do Sol, contra as crenças da Igreja Católica, segundo a qual a Terra era o centro do Universo. Negou-se a retratar-se, apesar das ordens de Roma, e foi sentenciado à prisão perpétua(Inquisição). 

Apostila sobre a indumentária

Encontre aqui: http://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/e/e3/Historia_indumentaria.pdf

Chapéus usados desde o início da humanidade

Vejam aqui: http://www.slideshare.net/otaviath/os-chapus-so-usados-desde-o-inicio-da-humanidade

Que lindos chapéus femininos!!!


chapeus-femininos chapéus-femininos chapéus chapeus chapeus-femininos chapéus-femininos chapéus chapeus 

Chapéu

Função social do chapéu

Os chapéus são conhecidos por marcar épocas na qual o cavalheirismo era essencial as mulheres eram cortejadas de uma maneira bastante diferente do que conhecemos hoje.
Mas não é só porque a peça era usada há tantos anos atrás que devem ser esquecidos para sempre. Assim como as saias de cintura alta, os chapéus são acessórios que podem ser reaproveitados o tempo inteiro, para diferentes ocasiões. Não é nem necessário comprar um novo. Sabe aquele chapéu cloche que sua mãe usada quando era nova? Vale a pena tirá-lo do armário e aproveitar esse achado para montar looks vintage.
Inicialmente, o chapéu foi criado coma intenção de proteger a cabeça, na Pré-história, das mudanças climáticas. O tempo passou e o item, antes mera proteção, virou indicação de hierarquia, função social, classe…uma série de fatores sociais que definiam os padrões das cultura da época.
No mundo moderno, a função social do chapéu foi esquecida e ele virou acessório. Por esse motivo, hoje adaptar o chapéu à moda moderna é essencial e, para isso, lembra-se que esse item sobressair-se à produção e não ser igual à ela. Hoje em dia, a função do chapéu é funcionar como um ponto de contraste no look, tanto no que diz respeito a textura e cores. 

Tudo sobre Arte


Oi, pessoas! Encontrei mais um Blogger muito legal!
Clique aqui: http://www.portaldarte.com.br/arteprebrasil.htm#serradacap

terça-feira, 10 de abril de 2012

segunda-feira, 9 de abril de 2012

História do chapéu

É só clicar aqui:  http://www.marcoscowboy.com.br/reportagens/int009.htm

Cultura Afro Brasileira

É só clicar aqui: http://www.brasil.gov.br/sobre/cultura/cultura-brasileira/cultura-afro-brasileira

Arte da Pré História geral, brasileira e indígena.Para que vocês respondam as questões


A arte na Pré-História

Consideramos como arte pré-histórica todas as manifestações que se desenvolveram antes do surgimento das primeiras civilizações e portanto antes da escrita. No entanto isso pressupõe uma grande variedade de produção, por povos diferentes, em locais diferentes, mas com algumas características comuns.

A primeira característica é o pragmatismo, ou seja, a arte produzida possuía uma utilidade, material, cotidiana ou mágico-religiosa: ferramentas, armas ou figuras que envolvem situações específicas, como a caça. Cabe lembrar que as cenas de caça representadas em cavernas não descreviam uma situação vivida pelo grupo, mas possuía um caráter mágico, preparando o grupo para essa tarefa que lhes garantiria a sobrevivência.

As manifestações artísticas mais antigas foram encontradas na Europa, em especial na Espanha, sul da França e sul da Itália e datam de aproximadamente de 25000a.C., portanto no período paleolítico. Na França encontramos o maior número de obras pré históricas e até hoje em bom estado de conservação, como as cavernas de Altamira, Lascaux e Castilho

Arquitetura

Os grupos pré-históricos eram nômades e se deslocavam de acordo com a necessidade de obter alimentos. Durante o período neolítico essa situação sofreu mudanças, desenvolveram-se as primeiras formas de agricultura e consequentemente o grupo humano passou a se fixar por mais tempo em uma mesma região, mas ainda utilizavam-se de abrigos naturais ou fabricados com fibras vegetais ao mesmo tempo em que passaram a construir monumentos de pedras colossais, que serviam de câmaras mortuárias ou de templos. Raras as construções que serviam de habitação.
Essa pedras pesavam mais de três toneladas, fato que requeria o trabalho de muitos homens e o conhecimento da alavanca.

Esses monumentos de pedras foram denominados "megalíticos" e podem ser classificados de: dólmens, galerias cobertas que possibilitavam o acesso a uma tumba; menires, que são grandes pedras cravadas no chão de forma vertical; e os cromlech, que são menires e dólmens organizados em círculo, sendo o mais famoso o de Stonehenge, na Inglaterra.

Também encontramos importantes monumentos megalíticos na Ilha de Malta e Carnac na França, todos eles com funções ritualísticas.

Escultura

A escultura foi responsável pela elaboração tanto de objetos religiosos quanto de utensílios domésticos, onde encontramos a temática predominante em toda a arte do período, animais e figuras humanas, principalmente figuras femininas, conhecidas como Vênus, caracterizadas pelos grandes seios e ancas largas, são associadas ao culto da fertilidade; 

Entre as mais famosas estão a Vênus de Lespugne, encontrada na França, e a Vênus de Willendorf, encontrada na Áustria foram criadas principalmente em pedras calcárias, utilizando-se ferramentas de pedra pontiaguda.

Durante o período neolítico europeu (5000aC - 3000dC) os grupos humanos já dominavam o fogo e passou a produção de peças de cerâmica, normalmente vasos, decorados com motivos geométricos em sua superfície; somente na idade do bronze a produção da cerâmica alcançou grande desenvolvimento, devido a utilização na armazenagem de água e alimentos
Pintura

As principais manifestações da pintura pré-histórica são encontradas no interior de cavernas, em paredes de pedra e a princípio retratavam cenas envolvendo principalmente animais, homens e mulheres e caçadas, existindo ainda a pintura de símbolos, com significado ainda desconhecido. Essa fase inicial é marcada pela utilização predominantemente do preto e do vermelho e é considerada portanto como naturalista.

No período neolítico a pintura é utilizada como elemento decorativo e retratando as cenas do cotidiano. A qualidade das obras é superior, mostrando um maior grau de abstração e a utilização de outros instrumentos que não as mãos, como espátulas.

Por volta de 2000aC as características da pintura a apresentavam um nível próximo à de formas escritas, preservando porém seu caráter mágico ou religiosos, celebrando a fecundidade ou os objetos de adoração (totens). 

A arte da Pré-História brasileira


O Brasil possui valiosos sítios arqueológicos em seu território, embora nem sempre tenha sabido preservá-los. Em Minas Gerais, por exemplo, na região que abrange os municípios de Lagoa Santa, Vespasiano, Pedro Leopoldo, Matosinhos e Prudente de Moraes, existiram grutas que traziam, em suas pedras, sinais de uma cultura pré-histórica no Brasil. Algumas dessas grutas, como a chamada Lapa Vermelha, foram destruídas por fábricas de cimento que se abasteceram do calcário existente em suas entranhas. Além dessas cavernas já destruídas, muitas outras encontram-se seriamente ameaçadas.

Das grutas da região, a única protegida por tombamento do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) é a gruta chamada Cerca Grande. Ela é considerada importante monumento arqueológico por causa de suas pinturas rupestres e de fósseis descobertos em seu interior, indicadores de antigas culturas existentes em nosso país.

Naturalismo e Geometrismo: as duas faces da arte rupestre no Brasil
No sudeste do Estado do Piauí, município de São Raimundo Nanato, há um importante sítio arqueológico onde, desde 1970, diversa pesquisadores vêm trabalhando.
Em 1978, uma missão franco-brasileira coletou uma grande quantidade de dados e vestígios arqueológicos. Esses cientistas chegaram conclusões esclarecedoras a respeito de grupos humanos que habitaram a região por volta do ano 6 000 a.C., ou talvez numa época mais remata ainda. Segundo as pesquisas, os primeiros habitantes da área de São Raimundo Nonato - provavelmente caçadores-coletores, nômades e seminômades - utilizavam as grutas da região como abrigos ocasionais A hipótese mais aceita, portanto, é a de que esses homens foram os autores das obras pintadas e gravadas nas grutas da região.

Os pesquisadores classificaram essas pinturas e gravuras em dois grandes grupos: obras com motivos naturalistas e obras com motivos geométricos. Entre as primeiras predominam as representações de figuras humanas que aparecem ora isoladas, ora participando de um grupo, em movimentadas cenas de caça, guerra e trabalhos coletivos. No grupo dos motivos naturalistas, encontram-se também figuras de animais, cujas representações mais freqüentes são de veados, onças, pássaros diversos, peixes e insetos. As figuras com motivos geométricos são muito variadas: apresentam linhas paralelas, grupos de pontos, círculos, círculos concêntrico, cruzes, espirais e triângulos.

A partir do estudo dos vestígios arqueológicos encontrados em São Raimundo Nonato, os estudiosos levantaram a hipótese da existência de um estilo artístico denominado Várzea Grande). Esse estilo tem como característica a utilização preferencial da cor vermelha, o predomínio dos motivos naturalistas, a representação de figuras antropo morfas e zoomorfas (com corpo totalmente preenchido e os membros desenhados com traços) e a abundância de representações animais e humanas de perfil. Nota-se também a freqüente presença de cenas em que participam numerosas personagens, com temas variados e que expressam grande dinamismo.

As pesquisas científicas de antigas culturas que existiram no Brasil, a partir das descobertas realizadas no sudeste do Piauí, abrem uma perspectiva nova tanto para a historiografia como para a arte brasileiras. Esses fatos nos permitem ver mais claramente que a história de nosso país está ligada à história do mundo todo, e que as nossas raízes são muito mais profundas do que o limite inicial de uma data, no tão próximo século XV

A arte dos índios brasileiros

Na época do descobrimento, havia em nosso país cerca de 5 milhões de índios. Hoje, esse número caiu para aproximadamente 200 000. Mas essa brutal redução numérica não é o único fator a causar espanto nos pesquisadores de povos indígenas brasileiros. Assusta-os também a verificação da constante - e agora já acelerada - destruição das culturas que criaram, através dos séculos, objetos de uma beleza dinâmica e alegre.

Uma arte utilitária

A Primeira questão que se coloca em relação à arte indígena é defini-la ou caracterizá-la entre as muitas atividades realizadas pelos índios
Quando dizemos que um objeto indígena tem qualidades artísticas, podemos estar lidando com conceitos que são próprios da nossa civilização, mas estranhos ao índio. Para ele, o objeto precisa ser mais perfeito na sua execução do que sua utilidade exigiria. Nessa perfeição para além da finalidade é que se encontra a noção indígena de beleza. Desse modo, um arco cerimonial emplumado, dos Bororo, ou um escudo cerimonial, dos Desana podem ser considerados criações artísticas porque são objetos cuja beleza resulta de sua perfeita realização.

Outro aspecto importante a ressaltar: a arte indígena é mais representativa das tradições da comunidade em que está inserida do que da personalidade do indivíduo que a faz. É por isso que os estilos da pintura corporal, do trançado e da cerâmica variam significativamente de uma tribo para outra.

O período pré-cabralino: a fase Marajoara e a cultura Santarém
A Ilha de Marajó foi habitada por vários povos desde, provavelmente, 1100 a.C. De acordo com os progressos obtidos, esses povos foram divididos em cinco fases arqueológicas. A fase Marajoara é a quarta na seqüência da ocupação da ilha, mas é sem dúvida a que apresenta as criações mais interessantes.

A fase Marajoara

A produção mais característica desses povos foi a cerâmica, cuja modelagem era tipicamente antropomorfa. Ela pode ser dividida entre vasos de uso doméstico e vasos cerimoniais e funerários. Os primeiros são mais simples e geralmente não apresentam a superfície decorada. Já os vasos cerimoniais possuem uma decoração elaborada, resultante da pintura bicromática ou policromática de desenhos feitos com incisões na cerâmica e de desenhos em relevo.

Dentre os outros objetos da cerâmica marajoara, tais como bancos, colheres, apitos e adornos para orelhas e lábios, as estatuetas representando seres humanos despertam um interesse especial, porque levantam a questão da sua finalidade. Ou seja, os estudiosos discutem ainda se eram objetos de adorno ou se tinham alguma função cerimonial. Essas estatuetas, que podem ser decoradas ou não, reproduzem as formas humanas de maneira estilizada, pois não há preocupação com uma imitação fiel da realidade.

A fase Marajoara conheceu um lento mas constante declínio e, em torno de 1350, desapareceu, talvez expulsa ou absorvida por outros povos que chegaram à Ilha de Marajó.

Cultura Santarém

Não existem estudos dividindo em fases culturais os povos que ao longo do tempo habitaram a região próxima à junção do Rio Tapajós com o Amazonas, como foi feito em relação aos povos que ocuparam a Ilha de Marajó. Todos os vestígios culturais encontrados ali foram considerados como realização de um complexo cultural denominado "cultura Santarém".

A cerâmica santarena apresenta uma decoração bastante complexa, pois além da pintura e dos desenhos, as peças apresentam ornamentos em relevo com figuras de seres humanos ou animais.

Um dos recursos ornamentais da cerâmica santarena que mais chama a atenção é a presença de cariátides, isto é, figuras humanas que apóiam a parte superior de um vaso Além de vasos, a cultura Santarém produziu ainda cachimbos, cuja decoração por vezes já sugere a influência dos primeiros colonizadores europeus, e estatuetas de formas variadas. Diferentemente das estatuetas marajoaras, as da cultura Santarém apresentam maior realismo, pois reproduzem mais fielmente os seres humanos ou animais que representam.

A cerâmica santarena refinadamente decorada com elementos em relevo perdurou até a chegada dos colonizadores portugueses. Mas, por volta do século XVII, os povos que a realizavam foram perdendo suas peculiaridades culturais e sua produção acabou por desaparecer.

As culturas indígenas 

Apesar de terem existido muitas e diferentes tribos, é possível identificar ainda hoje duas modalidades gerais de culturas indígenas: a dos silvícolas, que vivem nas áreas florestais, e a dos campineiros, que vivem nos cerrados e nas savanas.
Os silvícolas têm uma agricultura desenvolvida e diversificada que, associada às atividades de caça e pesca, proporciona‑lhes uma moradia fixa. Suas atividades de produção de objetos para uso da tribo também são diversificadas e entre elas estão a cerâmica, a tecelagem e o trançado de cestos e balaios.

Já os campineiros têm uma cultura menos complexa e uma agricultura menos variada que a dos silvícolas. Seus artefatos tribais são menos diversificados, mas as esteiras e os cestos que produzem estão entre os mais cuidadosamente trançados pelos indígenas.
É preciso não esquecer que tanto um grupo quanto outro conta com uma ampla variedade de elementos naturais para realizar seus objetos: madeiras, caroços, fibras, palmas, palhas, cipós, sementes, cocos, resinas, couros, ossos, dentes, conchas, garras e belíssimas plumas das mais diversas aves. Evidentemente, com um material tão variado, as possibilidades de criação são muito amplas, como por exemplo, os barcos e os remos dos Karajá, os objetos trançados dos Baniwa , as estacas de cavar e as pás de virar beiju dos índios xinguanos.

A tendência indígena de fazer objetos bonitos para usar na vida tribal pode ser apreciada principalmente na cerâmica, no trançado e na tecelagem. Mas ao lado dessa produção de artefatos úteis, há dois aspectos da arte índia que despertam um interesse especial. Trata‑se da arte plumária e da pintura corporal, que veremos mais adiante.

A arte do trançado e da tecelagem

A partir de uma matéria-prima abundante, como folhas, palmas, cipós, talas e fibras, os índios produzem uma grande variedade de pe, cestos, abanos e redes .Da arte de trançar e tecer, Darcy Ribeiro destaca especialmente algumas realizações indígenas como as vestimentas e as máscaras de entrecasca, feitas pelos Tukuna e primorosamente pintadas; as admiráveis redes ou maqueiras de fibra de tucum do Rio Negro; as belíssimas vestes de algodão dos Paresi que também, lamentavelmente, só se podem ver nos museus

Cerâmica

As peças de cerâmica que se conservaram testemunham muitos costumes dos diferentes povos índios e uma linguagem artística que ainda nos impressiona. São assim, por exemplo, as urnas funerárias lavradas e pintadas de Marajó, a cerâmica decorada com desenhos impressos por incisão dos Kadiwéu, as panelas zoomórficas dos Waurá e as bonecas de cerâmica dos Karajá.

Plumária

Esta é uma arte muito especial porque não está associada a nenhum fim utilitário, mas apenas à pura busca da beleza. Existem dois grandes estilos na criação das peças de plumas dos índios brasileiros. As tribos dos cerrados fazem trabalhos majestosos e grandes, como os diademas dos índios Bororo ou os adornos de corpo, dos Kayapó. 
As tribos silvícolas como a dos Munduruku e dos Kaapor fazem peças mais delicadas, sobre faixas de tecidos de algodão. Aqui, a maior preocupação é com o colorido e a combinação dos matizes. As penas geralmente são sobrepostas em camadas, como nas asas dos pássaros.Esse trabalho exige uma cuidadosa execução 

Másc
aras 

Para os índios, as máscaras têm um caráter duplo: ao mesmo tempo que são um artefato produzido por um homem comum, são a figura viva do ser sobrenatural que representam Elas são feitas com troncos de árvores, cabaças e palhas de buriti e são usadas geralmente em danças cerimoniais, como, por exemplo, na dança do Aruanã, entre os Karajá, quando representam heróis que mantêm a ordem do mundo.

A pintura corporal

As cores mais usadas pelos índios para pintar seus corpos são o vermelho muito vivo do urucum, o negro esverdeado da tintura do suco do jenipapo e o branco da tabatinga. A escolha dessas cores é importante, porque o gosto pela pintura corporal está associado ao esforço de transmitir ao corpo a alegria contida nas cores vivas e intensas. 

São os Kadiwéu que apresentam uma pintura corporal mais elaborada Os primeiros registros dessa pintura datam de 1560, pois ela impressionou fortemente o colonizados e os viajantes europeus. Mais tarde foi analisada também por vários estudiosos, entre os quais Lévi-Strauss, antropólogo francês que esteve entre os índios brasileiros em 1935.

De acordo com Lévi-Strauss, "as pinturas do rosto conferem, de início, ao indivíduo, sua dignidade de ser humano; elas operam a passagem da natureza à cultura, do animal estúpido ao homem civilizado. Em seguida, diferentes quanto ao estilo e à composição segundo as castas, elas exprimem, numa sociedade complexa, a hierarquia dos status. Elas possuem assim uma função sociológica."

Os desenhos dos Kadiwéu são geométricos, complexos e revelam um equilíbrio e uma beleza que impressionam o observador. Além do corpo, que é o suporte próprio da pintura Kadiwéu, os seus desenhos aparecem também em couros, esteiras e abanos, o que faz com que seus objetos domésticos sejam inconfundíveis.

Texto de: Márcio Ricardo

Renascimento Cultural e na Itália

Pessoal, são estes os textos para serem lidos e para que
vocês possam responder os exercícios.


O Renascimento foi um movimento cultural que marcou a fase de transição dos valores e das tradições medievais para um mundo totalmente novo, em que os códigos cavalheirescos cedem lugar à afetação burguesa, às máscaras sociais desenvolvidas pela burguesia emergente.
Esta importante etapa histórica predominou no Ocidente entre os séculos XV e XVI, principalmente na Itália, centro irradiador desta revolução nas artes, na literatura, na política, na religião, nos aspectos sócio-culturais. Deste pólo cultural o Renascimento se propagou pela Europa, especialmente pela Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e com menos ênfase em Portugal e Espanha.
Neste momento crítico de profundas transformações, surgiu o Renascimento, com uma eclosão criativa sem precedentes, inspirada nos antigos valores greco-romanos, retomados pelos artistas que vivenciaram a decadência de um paradigma e o nascimento de um universo totalmente diferente. Este movimento representou, portanto, uma profunda ruptura com um modo de vida mergulhado nas sombras do fanatismo religioso, para então despertar em uma esfera materialista e antropocêntrica. Agora o centro de tudo se deslocava do Divino para o Humano, daí a vertente renascentista conhecida como Humanismo.
Alguns estudiosos atribuem a expressão Renascimento ao italiano Giorgio Vasari, que a teria usado para explicar o esplendor artístico e cultural vivenciado na Itália neste período, com repercussões na pintura, na literatura e na ciência. Outros atribuíam ao historiador francês Jules Michelet o uso deste termo ao se reportar a esta época, quando Giotto revolucionava as artes plásticas, enquanto Petrarca se tornava o pioneiro do Humanismo.
Na sociedade desenvolviam-se rapidamente instâncias políticas intensamente centralizadas, uma economia de âmbito urbano e de natureza mercantil, e florescia o mecenato – surgimento de mecenas, ou seja, patrocinadores das artes, dos criadores.

Na vertente humanista da Renascença, o Homem é a peça principal, agora ocupando o lugar antes impensável do próprio Criador. Este aspecto antropocentrista se prolonga por pelo menos um século em toda a Europa Ocidental. Petrarca via este período como o fim de uma era sombria, referindo-se à Era Medieval. Este movimento privilegia a Antiguidade Clássica, mas não se limita a reproduzir suas obras, o que reduziria sua importância. Seus seguidores recusavam radicalmente os valores medievais e para alcançar esse objetivo usavam a cultura greco-romana como o instrumento mais adequado para a realização de suas metas.
Além do Antropocentrismo, o Renascimento também introduz princípios hedonistas – a busca do máximo prazer no momento presente, como tesouro maior do Homem – e individualistas – a exaltação do indivíduo e de sua suprema liberdade dentro do grupo social -, bem como o otimismo e o racionalismo.





O período do Renascimento, ou Renascença Italiana se passou na Europa entre os séculos XIV e XVI. Pode-se dizer que foi um período transitório entre a Idade Média e a Idade Moderna  do qual foi marcado por importantes mudanças no pensamento socio-cultural, refletidos na economia, política e religião. Jacob Burckhardt, em seu livro “A Cultura do Renascimento na Itália”, escrito em 1867, define claramente o termo “Renascença“, como entendemos hoje. Trata-se de um período de ”descoberta do mundo e do homem“. A volta aos paradigmas da Antiguidade Clássica, que trazia como ideal o humanismo e o naturalismo, foram os principais fios condutores de todo um período de reflorescência empírica e científica de uma época.

Toscana, entre as cidades de Siena e Florença, foi onde o Renascimento se originou, proliferando-se mais tarde por toda a Europa. Grandes transformações ocorreram na cidade de Roma, o que originou o surgimento de importantes nomes na literatura, arquitetura, bem como nas artes plásticas. Esta, que por sua vez foi marcada pela busca do belo, trazia em seus parâmetros de perfeição o estudo de anatomia, simetria e proporção das figuras.
Destacam-se alguns desses grandiosos nomes que marcaram a história das artes, com seus retratos, pinturas, esculturas e arquiteturas dignas de caráter divinal, artistas como Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Rafael, Donatello,Brunelleschi Botticelli, podendo ser dito que foram um dos maiores representantes do movimento renascentista.
Leonardo da Vinci é o que se pode ter como referência de um homem Renascentista. De uma personalidade inquieta, ele não se contentava em dedicar-se apenas a uma área. Pintura, escultura, engenharia, matemática, poesia, música e ciência o fascinavam. Suas pinturas são conhecidas mundialmente e nenhuma outra obra de qualquer outro artista até os tempos de hoje foram tão reproduzidas quanto “Monalisa” e “Última Ceia”. Suas obras são passíveis de interpretações, pois em cada uma delas é possível identificar uma infinidade de detalhes que, certamente não foram criados ao acaso. Dominou com exímio a técnica de luz e sombra, usando pinceladas certeiras capazes de iludir qualquer observador mais atento.
O teto da Capela Sistina, pintado por Michelangelo, é um dos símbolos da Renascença.
Leonardo é considerado por muitos estudiosos como um dos maiores gênios já existentes no mundo, levando em consideração a diversidade de suas criações, a contribuição que deixou para seus contemporâneos e o seu QI, avaliado em 180 em um estudo realizado no ano de 1926, sendo que a partir de 140 a pessoa já pode ser considerada gênio.
Michelangelo por sua vez também foi bastante destacado, pois produziu obras de arte por mais de setenta anos entre seus mecenas que iam desde membros da família Médici a papas romanos. Passou os anos entre 1508 a 1512 se dedicando a pintar o teto da Capela Sistina usando temas do Antigo Testamento, da qual lhe rendeu extremo trabalho. David, Baco e La Pietá estão dentre as esculturas de maior sucesso mundial, o que lhe rendeu o codinome de O Divino mesmo quando ainda era vivo.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Mais sobre a arte romanica

Clique aqui  http://www.claudiosantana.mus.br/artes/171-romanica.html e  você saberá.

Uma coisa muito legal para vocês!!!!!!!!!!

"A gente não quer só comida! A gente quer comida, diversão e ARTE!!!" Um pouco sobre história da arte, um canto pra discutir estética, pra falar de cultura, pra colocar nossa opinião! e é claro, lembrando sempre: VIVA! VIVA!!! 


RENASCIMENTO CULTURAL



1. Renascimento, conceituação:. O que foi: Foi a efervescência artística e cultural vivida nos séculos XV e XVI na Europa Ocidental que marca o início da Era Moderna e o nascimento do universo burguês, especificamente em sua face cultural. No Renascimento, fica claro o rompimento com a Idade Média em grande parte de seus elementos. É, sobretudo, a exposição do universo e dos valores da nova classe emergente, a burguesia. Quando e onde: O Renascimento foi um movimento restrito à Europa Ocidental católica. Seu epicentro foi certamente a Itália e de modo mais específico, a cidade de Florença. Desde o meio da Baixa Idade Média já se via um florescimento das artes e da cultura, mas isso tomou uma forma ampla mesmo apenas no século XV. A partir deste momento ela sairá da Itália e ganhará todo o espaço da Europa Ocidental.


2. Elementos do Renascimento:. Estudo dos clássicos greco-romanos: Um dos elementos que sublinham o afastamento com a Idade Média é a visitação dos textos e livros clássicos da Antiga Grécia e do Império Romano. Reliam-se os textos políticos, admirava-se a arte daqueles povos e os seus conhecimentos sobre a natureza e o mundo. Inclusive a religião pagã desses povos antigos traz interesse, mas o catolicismo não chega a perder força diante disto.

. Humanismo: Ao contrário do extremo peso que tinha a Igreja e Deus na cultura medieval, agora a atenção é voltada para o homem. Este, agora, constrói o seu mundo, o homem pode construir o seu conhecimento, conhecimento que pode modificar o mundo. O próprio conhecimento e as ações do homem na Terra não se justificam mais unicamente por Deus. Fala-se de um antropocentrismo – o homem no centro de tudo –moderno ante um teocentrismo medieval.

. O indivíduo e a razão: A noção individual do mundo passa a ser valorizada contra uma visão mais comunal ou religiosa, característica da Idade Média. E esse indivíduo usa a razão para compreender o mundo. A razão, durante a Idade Média, era menos importante do que a fé, era submissa a esta.

. Avanço do conhecimento e da técnica: Surge nesse período a origem do que depois será chamado de ciência. A razão agora será valorizada, mas ainda não será mais importante do que a fé. O conhecimento racional das coisas começa a ganhar corpo para depois triunfar no Iluminismo no XVIII. Durante o Renascimento e os séculos seguintes, constata-se um grande avanço de todos os campos do conhecimento e da técnica.

. As artes: De forma bem ampla, as artes vão ser renovadas. Novas técnicas, novas formas de se fazer arte e também novos elementos artísticos serão introduzidos enriquecendo e diversificando bastante o campo das artes na Europa. As artes vão ser financiadas pelos mecenas, homens ricos – burgueses ou nobres – que patrocinavam os artistas para que estes fizessem as suas obras de arte. Com esse financiamento, surgem alguns artistas profissionais, o que antes não existia. Essa arte, porém, não é voltada para as massas, mas para uma pequena elite apenas.

. A imprensa, as línguas e as grandes obras literárias: Um grande avanço técnico do período é a invenção da imprensa. Com ela, as obras literárias serão difundidas mais rapidamente, haverá um pequeno impulso para a redução do analfabetismo, mas a maioria da população européia ainda continuará analfabeta. Nesse momento surgirão as línguas nacionais, principalmente a partir de grandes obras literárias nacionais. Cada país que se unifica e ganha a sua língua própria, tendo também a sua própria obra-mãe.Assim, Os Lusíadas de Luís de Camões é tido como a certidão de nascimento da língua portuguesa, junto com outros escritos portugueses do mesmo período. O Dom Quixotede Miguel de Cervantes é a principal obra espanhola do período e é um marco para a fundação do idioma castelhano. A Utopia de Thomas Morus e as obras de Shakespeare são marcos fundantes da língua inglesa e assim por diante.

. O elitismo do Renascimento: Vale lembrar que nessa época poucos eram os que sabiam ler e também eram poucos os que tinham acesso à arte. Essa arte que surge no Renascimento era fortemente elitista, poucos tinham acesso a esta arte e poucos também podiam entendê-la

Texto de: Prof. Marco Aurélio Gondim.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Anatomia da mensagem visual

Esse aqui tá bem melhor: http://www.slideshare.net/andreadalforno/linguagem-visual-mensagem-visual

Anatomia da mensagem visual

Tá aqui o resumo: http://magdaabreucga.blogspot.com.br/2009/12/anatomia-da-mensagem-visual.html

Arte Naif

Tá aqui: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/arte-naif/arte-naif.php

Arte gótica

Já entenderam: www.portaldarte.hcom.br/artegotica.tm

Arte Românica

Oi, pessoas! Já sabem: http://www.portaldarte.com.br/arteromanica.htm

Vídeo sobre a Arte Bizantina

Muito legal..
Vejam aqui: http://www.portaldarte.com.br/artebizantina.htm

Arte Bizantina


A arte Bizantina teve seu centro de difusão a partir da cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, e desenvolveu-se a princípio incorporando características provenientes de regiões orientais, como a Ásia Menor e a Síria.

A aceitação do cristianismo a partir do reinado de Constantino e sua oficilização por Teodósio procuraram fazer com que a religião tivesse um importante papel como difusor didático da fé ao mesmo tempo que serviria para demonstrar a grandeza do Imperador que mantinha seu caráter sagrado e governava em nome de Deus. 

A tentativa de preservar o caráter universal do Império fez com que o cristianismo no oriente destacasse aspectos de outras religiões, isso explica o desenvolvimento de rituais, cânticos e basílicas. 

O apogeu da cultura bizantina ocorreu durante o reinado de Justiniano ( 526-565 d.C. ), considerada como a Idade de Ouro do império.

Arquitetura

O grande destaque da arquitetura foi a construção de Igrejas, facilmente compreendido dado o caráter teocrático do Império Bizantino. A necessidade de construir Igrejas espaçosas e monumentais, determinou a utilização de cúpulas sustentadas por colunas, onde haviam os capitéis, trabalhados e decorados com revestimento de ouro, destacando-se a influência grega. 

A Igreja de Santa Sofia é o mais grandioso exemplo dessa arquitetura, onde trabalharam mais de dez mil homens durante quase seis anos. Por fora o templo era muito simples, porém internamente apresentava grande suntuosidade, utilizando-se de mosaicos com formas geométricas, de cenas do Evangelho. 

Na cidade italiana de Ravena, conquistada pelos bizantinos, desenvolveu-se um estilo sincrético, fundindo elementos latinos e orientais, onde se destacam as Igrejas de Santo Apolinário e São Vital, destacando-se esta última onde existe uma cúpula central sustentadas por colunas e os mosaicos como elementos decorativos.

Pintura e Escultura 
A pintura bizantina não teve grande desenvolvimento, pois assim como a escultura sofreram forte obstáculo devido ao movimento iconoclasta . Encontramos três elementos distintos: os ícones, pinturas em painéis portáteis, com a imagem da Virgem Maria, de cristo ou de santos; as miniaturas, pinturas usadas nas ilustrações dos livros, portanto vinculadas com a temática da obra; e os afrescos, técnica de pintura mural onde a tinta era aplicada no revestimento das paredes, ainda úmidos, garantindo sua fixação.

Destaca-se na escultura o trabalho com o marfim, principalmente os dípticos, obra em baixo relevo, formada por dois pequenos painéis que se fecham, ou trípticos, obras semelhantes às anteriores, porém com uma parte central e duas partes laterais que se fecham.

Mosaicos

O Mosaico foi uma forma de expressão artística importante no Império Bizantino, principalmente durante seu apogeu, no reinado de justiniano, consistindo na formação de uma figura com pequenos pedaços de pedras colocadas sobre o cimento fresco de uma parede. A arte do mosaico serviu para retratar o Imperador ou a imperatriz, destacando-se ainda a figura dos profetas.

Elementos da linguagem visual

Gente!!!! Achei um site completo.
Maravilha!!! É um livro....
Vejam: http://livroevt.no.sapo.pt/central/elementos_linguagem_visual/elementos_linguagem_visual.htm#plano

Autorretrato

Quer saber?
Clique aqui: http://www.infopedia.pt/$auto-retrato

Renascença

Muito mais é só um clique aqui:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento

Renascença




As obras renascentistas foram marcadas pela riqueza de detalhes e a reprodução de traços humanos.
O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna. Em um quadro de sensíveis transformações que não mais correspondiam ao conjunto de valores apregoados pelo pensamento medieval, o renascimento apresentou um novo conjunto de temas e interesses aos meios científicos e culturais de sua época. Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval.

A razão, de acordo com o pensamento da renascença, era uma manifestação do espírito humano que colocava o indivíduo mais próximo de Deus. Ao exercer sua capacidade de questionar o mundo, o homem simplesmente dava vazão a um dom concedido por Deus (neoplatonismo). Outro aspecto fundamental das obras renascentistas era o privilégio dado às ações humanas, ou humanismo. Tal característica representava-se na reprodução de situações do cotidiano e na rigorosa reprodução dos traços e formas humanas (naturalismo). Esse aspecto humanista inspirava-se em outro ponto-chave do Renascimento: o elogio às concepções artísticas da Antiguidade Clássica ou Classicismo.

Essa valorização das ações humanas abriu um diálogo com a burguesia que floresceu desde a Baixa Idade Média. Suas ações pelo mundo, a circulação por diferentes espaços e seu ímpeto individualista ganharam atenção dos homens que viveram todo esse processo de transformação privilegiado pelo Renascimento. Ainda é interessante ressaltar que muitos burgueses, ao entusiasmarem-se com as temáticas do Renascimento, financiavam muitos artistas e cientistas surgidos entre os séculos XIV e XVI. Além disso, podemos ainda destacar a busca por prazeres (hedonismo) como outro aspecto fundamental que colocava o individualismo da modernidade em voga.

A aproximação do Renascimento com a burguesia foi claramente percebida no interior das grandes cidades comerciais italianas do período. Gênova, Veneza, Milão, Florença e Roma eram grandes centros de comércio onde a intensa circulação de riquezas e ideias promoveram a ascensão de uma notória classe artística italiana. Até mesmo algumas famílias comerciantes da época, como os Médici e os Sforza, realizaram o mecenato, ou seja, o patrocínio às obras eestudos renascentistas. A profissionalização desses renascentistas foi responsável por um conjunto extenso de obras que acabou dividindo o movimento em três períodos: o Trecento, o Quatrocento e Cinquecento. Cada período abrangia respectivamente uma parte do período que vai do século XIV ao XVI.

Durante o Trecento, podemos destacar o legado literário de Petrarca (“De África” e “Odes a Laura”) e Dante Alighieri (“Divina Comédia”), bem como as pinturas de Giotto di Bondoni (“O beijo de Judas”, “Juízo Final”, “A lamentação” e “Lamento ante Cristo Morto”). Já no Quatrocento, com representantes dentro e fora da Itália, o Renascimento contou com a obra artística do italiano Leonardo da Vinci (Mona Lisa) e as críticas ácidas do escritor holandês Erasmo de Roterdã (Elogio à Loucura).

Na fase final do Renascimento, o Cinquecento, movimento ganhou grandes proporções dominando várias regiões do continente europeu. Em Portugal podemos destacar a literatura de Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno) e Luís de Camões (Os Lusíadas). Na Alemanha, os quadros de Albercht Dürer (“Adão e Eva” e “Melancolia”) e Hans Holbein (“Cristo morto” e “A virgem do burgomestre Meyer”). A literatura francesa teve como seu grande representante François Rabelais (“Gargântua e Pantagruel”). No campo científico devemos destacar o rebuliço da teoria heliocêntrica defendida pelos estudiosos Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Giordano Bruno. Tal concepção abalou o monopólio dos saberes desde então controlados pela Igreja.

Ao abrir o mundo à intervenção do homem, o Renascimento sugeriu uma mudança da posição a ser ocupada pelo homem no mundo. Ao longo dos séculos posteriores ao Renascimento, os valores por ele empreendidos vigoraram ainda por diversos campos da arte, da cultura e da ciência. Graças a essa preocupação em revelar o mundo, o Renascimento suscitou valores e questões que ainda se fizeram presentes em outros movimentos concebidos ao logo da história ocidental.
  

Elementos da comunicação visual

Vamos procurar aqui?
http://www.scrapbookbrasil.com/resources/showarticle.php?fldAuto=47&faq=6

Simplificação e estlização

Quer saber mais sobre a estilização da forma?
Clique aqui: http://robertamaria7.blogspot.com.br/2008/11/desenhos-de-interpretao-e-simplificao.html

Estilização e simplificação da forma


Desenho realista vs. desenho estilizado



Round 1: Realista vs. Estilizado

Os lutadores:
REALISTA: adj m+f – 1. Que considera a realidade; 2. Que representa a realidade.

ESTILIZAR: adj m – 1. Dar estilo a; 2. Simplificar uma figura dando-lhe aspecto decorativo, reduzir as linhas gerais.

Desde que o ser humano manchou com lama a parede da caverna pela primeira vez, surgiu a vontade de reproduzir a realidade da maneira mais fidedigna possível.

Com o tempo, essa ideia foi crescendo na mente dos artistas que viram nela um “santo graal” e partiram em sua busca. E foi nessa que o público leigo, os admiradores de arte e até mesmo alguns artistas começaram a definir que a qualidade de uma obra é medida pelo seu “grau” de realismo. Quanto mais parecido com uma pessoa de verdade, quanto mais “certinha” a perspectiva, quanto mais fios de cabelos e pelos desenhados um por um, melhor.

Num mundo sem a fotografia, todo esse furor em cima do naturalismo – nome dado às obras “mais realistas possíveis” – é até compreensivo, mas havia quem buscasse por outras coisas...
Quase em paralelo a todo esse processo, havia artistas que buscavam mais do que realismo: buscavam expressão e simbologia. Para isso eles se desprenderam da realidade e buscaram por novas formas de representação. Eis que surgiam os primeiros conceitos de estilização.

Havia também aí a aplicação e a interpretação de cada artista sobre o desenho, formando o estilo individual. Isso ampliou as possibilidades, trouxe novos conceitos e novas percepções.

Dos trabalhos cubistas de Picasso ao mangá do Naruto, são todas formas de estilização.
Foi assim que o mundo da arte se dividiu, mas o público não. Continuou relacionando realismo à qualidade. Até mesmo alguns artistas ainda se mantém presos à esta ideia retrógrada, o que alimenta todo o preconceito, mas foi quando o público se transformou em cliente é que a coisa realmente ficou complicada.

Uma coisa é gosto e senso estético pessoal, outra coisa é qualidade e aplicação prática. Não é porque um desenho é estilizado que ele é ruim. E vice-versa.
Pode até parecer óbvia esta minha última afirmação, mas não é bem assim para maioria das pessoas. Elas não conseguem ver toda a complexidade que está por trás de um bom desenho cartum, por exemplo.

Quando você trabalha com arte – tanto produzindo, quanto utilizando – é muito ruim misturar gosto com qualidade. É preciso analisar de maneira imparcial os objetivos de um desenho, sua utilização e aplicações práticas, seus conceitos técnicos e, à partir disso, definir sua real qualificação.
A questão é que uma arte, seja em qual estilo for, tem seu foco e sua finalidade e ela não funcionará fora de seu contexto. Tanto o realismo quanto a estilização são igualmente funcionais quando usadas de maneira adequada.

Enfim, nenhum é melhor do que o outro: nem realismo, nem estilização. Ambos são igualmente bons quando produzidos e usados de maneira adequada.

FIM DO COMBATE.
RESULTADO: Empate. 

Arte indígena no Brasil

É só clicar aqui: http://blogillustratus.blogspot.com.br/2010/04/arte-indigena-no-brasil.html

Arte rupestre brasileira

Quer saber mais?
Clique aqui: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6472144917745608795#editor

Arte Rupestre Brasileira



Arte rupestre
Essa manifestação artística é chamada de arte rupestre e pode ser encontrada em abrigos, cavernas, paredes e tetos rochosos, ou até em superfícies rochosas ao ar livre, em épocas pré-históricas (algumas datadas de 40.000 a.C).
Rogerio Monteiro/EmbraturPinturas Rupestres no Parque Nacional da Serra da Capivara, declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UnescoAmpliar
  • Pinturas Rupestres no Parque Nacional da Serra da Capivara, declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco
No Brasil, as pinturas e gravuras mais antigas, que chegam a ter 12.000 anos, foram encontradas no Parque Nacional da Serra da Capivara, região de São Raimundo Nonato (Piauí). São desenhos e esboços de animais, pessoas, plantas e objetos. Muitas vezes mostram cenas da vida cotidiana e cerimônias de culto.
Em Minas Gerais, na região de Lagoa Santa, existem mostras de arterupestre também muito antigas, de cerca de 10.000 anos. São cenas de caça com uso de flechas e de armadilhas para apanhar animais, redes grandes com peixes, retratando a dinâmica do dia-a-dia de povos antigos.
Destacam-se também a Toca da Esperança, região central da Bahia, Naspolini e Florianópolis, no estado de Santa Catarina. No Rio Grande do Norte, diversos sítios foram encontrados, principalmente nas regiões do Seridó e na chapada do Apodi, com destaque para o Lajedo de Soledade.

domingo, 1 de abril de 2012

Cultura Visual

O que é cultura visual?
Quer saber?
Clique aqui: http://revistaescola.abril.com.br/arte/fundamentos/mundo-imagens-ler-426380.shtml

O artista e a obra de arte

Essa é a primeira versão na visão artística.
Clique aqui para saber: http://www.casajungearte.com.br/Asssuntos%20multiplos/Microsoft%20Word%20-%20texto%20Carmem.pdf

O artista e a obra de arte


O Artista e a obra de arte

Quando o artista modela uma obra, exprime-se de tal modo a si mesmo que o resultado constitui um reflexo singular do próprio ser, daquilo que ele é e de como é... De certa forma, exprime uma centelha da beleza divina do Artista Divino.
Através das obras realizadas, o artista fala e comunica aos outros aquilo que transcende muitas vezes o conhecimento humano. Sendo a arte um caminho para penetrar em mistérios, leva o homem a manifestar através da própria personalidade facetas do Belo.

Ao plasmar uma obra-prima, o artista não dá vida apenas à sua obra, mas, por meio dela, de certo modo manifesta a beleza da vida que se esconde, na simplicidade do ato de “maravilhar-se”.
Quem nunca se emocionou ao contemplar uma peça teatral?Quem não sentiu seu coração bater mais forte ou ouvir uma música?

“A beleza é a vocação a que o Criador 
chamou o homem com o dom do talento artístico”.
João Paulo II
Conforme a intuição de Platão, filósofo grego “a força do Bem refugiou-se na natureza do Belo”. Sendo assim, a essência da beleza é o bem, tudo o que é belo, de certa forma, traz intrínseco a si o desejo do Bem.

A obra de arte é a expressão visível do bem que é a condição metafísica da beleza.
Ao falar de artista e obra de arte, não podemos deixar de afirmar, que as obras de arte falam dos seus autores, dão a conhecer o seu íntimo e revelam o contributo original que eles oferecem à história da cultura.Não podem, de forma alguma, ser divididos, mas estão intimamente ligados em sua essência. Como não existe artista sem obra de arte, não existe obra de arte sem artista!

A intuição artística autêntica ultrapassa o que os sentidos captam e, penetrando na realidade, esforça-se por interpretar o seu mistério escondido.
Uma experiência partilhada por todos os artistas é a da distância incomparável que existe entre a obra das suas mãos, mesmo quando bem sucedida e a perfeição fulgurante da beleza vislumbrada no ardor do momento criativo: tudo o que conseguem exprimir naquilo que pintam, modelam, criam, não passa de um pálido reflexo daquele esplendor que brilhou por um instante dos olhos do seu espírito. Não consegue exprimir na íntegra o que conseguiram contemplar, porém, ninguém mais do que o verdadeiro artista esta pronto a reconhecer em sua obra de arte a expressão original do contemplado.

Fé e Razão



Igreja impulsiona arte sacra


A arte barroca surgiu na Itália no fim do século 16 e estendeu-se pelo 17, período em que ocorreu uma série de mudanças econômicas, sociais e religiosas na Europa.

Folha Imagem
Fachada da igreja Gesù
Após o período doRenascimento e as reformas religiosas deLutero e Calvino, a Igreja católica foi perdendo seu poder, pois a força da razão libertava o homem do autoritarismo imposto pela religião.

Para reconquistar seu prestígio e poder, a Igreja católica organizou a Contra-reforma. Ela queria também reafirmar e difundir sua doutrina.

Uma das mudanças foi a criação da Companhia de Jesus, ordem jesuíta que tinha como objetivo difundir a fé católica entre os povos não-cristãos e construir grandes igrejas. E é nesse processo de construção e decoração que nasce a arte barroca.

A igreja Gesù (foto no topo da página) foi a primeira de estilo barroco, construída em Roma por um dos mais importantes arquitetos italianos: Giacomo della Porta, entre 1571 e 1575, e pertencia à Companhia de Jesus.

Este tipo de arquitetura rompe com os valores de racionalidade e simplicidade, marcas renascentistas.

Igrejas transformadas em espaços cênicos
Arquitetos, pintores e escultores tinham a "missão" de transformar as igrejas em espaços cênicos para a representação de uma espécie de "teatro sagrado". A meta era converter ao catolicismo todas as pessoas.

Observe a imagem a seguir:



Folha Imagem
Caravaggio, "Descida da Cruz", óleo s/ tela, 1608


Como está o rosto das pessoas? O que suas expressões demonstram? É fácil perceber o que está acontecendo ali? Qual a parte mais iluminada do quadro?

Cenas religiosas representadas de forma dramática
No Renascimento, pregava-se a força da razão sobre a emoção e as figuras eram representadas de forma estática, como se estivessem posando para um retrato.

Já no Barroco o conceito é outro. Para exaltar os sentimentos, as cenas são representadas de forma teatral, isto é, os personagens parecem estar em movimento e a religiosidade é expressa de forma dramática, de forma a atingir, inclusive, a emoção de quem observa o quadro.

A luz também dá a intensidade do drama à cena, destacando os elementos mais importantes do quadro.

Esculturas marcadas pela sensação de movimento
Assim como nos quadros religiosos , a carga dramática e a sensação de movimento vão aparecer também nas esculturas.

Observe a obra abaixo:



Folha Imagem
Bernini, "David", mármore, 1623


Atente para a noção de movimento dada à escultura. Davi é representado no momento em que irá atirar a pedra em Golias

Veja a expressão de seu rosto. É bem diferente daquela representada por Michelangelo, artista do Renascimento. Clique nesse link e compare as duas esculturas. Quais as diferenças?

Temas religiosos, cenas mitológicas e do cotidiano
O equilíbrio entre arte e ciência, um dos objetivos do artista renascentista, sofre uma ruptura no Barroco que, além de temas religiosos, também retrata cenas mitológicas e do cotidiano, sempre com o predomínio da emoção sobre a razão.

Também apresenta como característica a oposição entre o poder humano e o poder divino, o céu e o inferno, o antropocentrismo e o teocentrismo.

O Barroco na Europa
O estilo barroco saiu da Itália e difundiu-se por vários países europeus. Chegou mesmo na América e marcou a cena artística brasileira.

Devido às suas características mais "livres", permitiu que elementos de culturas locais fossem representados em seus quadros.

Na Holanda, por exemplo, houve uma preferência por parte de Rembrandt, em retratar cenas do cotidiano. Na América espanhola, elementos da cultura indígena eram incorporados à decoração de igrejas.

Alguns artistas do Barroco na Europa

  • Michelalangelo Merisi da Caravaggio (1571-1610)
  • Peter Paul Rubens (1577-1640)
  • Rembrandt van Rijn (1606-1669)
  • Diego Velásquez (1599-1660)
  • El Greco (1541-1614)
  • Gian Lorenzo Bernini (1598-1680)
  • Artigo escrito por: Valéria Peixoto de Alencar 
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